Médicos não aderem a
paralisação em Salvador
A
orientação da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) foi que médicos da rede
federal paralisassem, ontem as atividades em todo o país em protesto contra a
Medida Provisória (MP) 568/2012, que interfere na jornada de trabalho dos
profissionais aumentando a carga horária de 20h para 40h.
Porém, em Salvador a paralisação não foi aderida. Nas unidades da rede federal a exemplo do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), no bairro do Canela, os atendimentos ambulatoriais, consultas e exames foram realizados normalmente. O objetivo da categoria é, por meio da paralisação nacional, pressionar o parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.
Porém, em Salvador a paralisação não foi aderida. Nas unidades da rede federal a exemplo do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), no bairro do Canela, os atendimentos ambulatoriais, consultas e exames foram realizados normalmente. O objetivo da categoria é, por meio da paralisação nacional, pressionar o parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.
De acordo com Francisco Magalhães diretor do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), o Hospital das Clínicas realiza serviços considerados especiais e essenciais à população como hemodiálise, cirurgias, distribuição de medicamentos dentre outros. Por conta disso, a unidade não aderiu à paralisação nacional. Na Maternidade Climério de Oliveira, os atendimentos também não foram suspensos.
Segundo
Magalhães, na noite de ontem médicos baianos se reuniram no Hotel Mercure, no
bairro do Rio Vermelho, para discutir os problemas enfrentados pela categoria,
principalmente no que se refere a MP 568 que tramita no Congresso Nacional, e
está sendo uma das principais reivindicações da classe.
Com base nessa nova medida, os médicos que têm atualmente uma jornada de 20h/semanais no serviço público, por exemplo, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40h/semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração.
Com base nessa nova medida, os médicos que têm atualmente uma jornada de 20h/semanais no serviço público, por exemplo, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40h/semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração.
“O
médico está inserido no custeio da saúde.
O povo tem que ter direito a saúde de qualidade, e os médicos a condições
dignas de trabalho. Essa mobilização nacional é para chamar à atenção de
deputados e senadores para a inconstitucionalidade dessa medida. Esperamos que
algo seja feito em caráter emergencial e que a greve não precise ser deflagrada
em todo pais”, justificou.
Caso
seja deflagrada a greve da rede federal na capital baiana, cerca de 1.200
médicos devem aderir ao movimento. Segundo informações da Fenam, estima-se que,
em todo Brasil, 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde serão
atingidos, além de 7 mil do Ministério da Educação.
A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do nosso Sistema Único de Saúde e pela desvalorização dos profissionais de medicina”.
A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do nosso Sistema Único de Saúde e pela desvalorização dos profissionais de medicina”.
Médicos
estaduais – Já os médicos da rede estadual permanecem mobilizados após
paralisação de dois dias de advertência, realizada na semana passada, com o
objetivo de pressionar o governo a apresentar prazos definidos para elaboração
de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos, recomposição salarial e
melhorias nas condições de trabalho.
Esse é um assunto extremamente delicado, pois a saúde faz parte das necessidades básicas do cidadão, ém bom ficarmos de olho, pois está chegando a época das eleições e temos de tomar melhor escolha. Isso é uma vergonha para um país apontado como a sexta maior economia doa mundo
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