sábado, 30 de julho de 2011

Psicografias Católicas??!!Comunicação com espíritos??!!


“O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo” (Papa João Paulo II).

Sem muita argumentação vou apresentar a vocês dois eventos que conseguimos pesquisar, são registrados em documentos Católicos e chegaram ao conhecimento popular. Espero que cada um possa ler e sem nenhum pré conceito, faça uma análise das evidências históricas registradas pela própria Igreja:

1º Caso: Maria-Ana Lindmayr (1657-1726)

O primeiro caso que iremos apresentar é de Maria-Ana Lindmayr, Carmelita Descalça do Convento da Trindade, em Munique (Alemanha). Ela, ao longo de suas experiências, foi escrevendo um diário, no qual relatava o seu contato com as almas do purgatório. Segundo o que consta desse livro, ela possuía o “dom da profecia”.

Observem o que ela relata ter pedido à Deus para manter – se consciente durante as visitas espirituais que fazia ao Purgatório:

“Pedi ao Senhor que me fizesse perceber o desenrolar do êxtase, mantendo-me o pleno uso da minha razão, [...] Esta graça foi-me concedida [...]”. (LINDMAYR, 2003, p.16).

Tal fato, que acontece com muitas pessoas, é conhecido como desdobramento consciente, pois a pessoa sabe e retêm na memória os fatos acontecidos na dimensão
espiritual, durante o período em que ela lá permaneceu.

E ainda trago esse relato do livro que mostra claramente uma das suas atividades no purgatório:

E deste modo, já alguns anos antes que Deus Se dignasse conceder-me a graça de comunicar com as ALMAS DO PURGATÓRIO, eu lhes fui dando testemunho ou prova da minha afeição por elas. Aprendi muito com esta prática das virtudes, e precisamente porque as próprias almas me avisavam e aconselhavam com todo o cuidado, não caía facilmente numa falta. Mas, em tudo isso, eu não pensava em nenhuma outra coisa e muito menos ainda eu poderia sonhar com libertar assim as ALMAS DO PURGATÓRIO. (LINDMAYR, 2003, p. 27).

Observe caro leitor, que a religiosa Católica considerou uma graça a possibilidade de comunicar-se com os mortos.

2º Caso: Irmã Maria da Cruz (? -1917)

No livreto Manuscrito do Purgatório, tradução de uma edição francesa, no qual não logramos identificar o autor, narra - se as mensagens feitas a uma religiosa da Ordem de Santo Agostinho, Irmã Maria da Cruz, durante os anos de 1873 a 1890 (Observação: São 17 anos se comunicando com espíritos).

A alma que se apresenta a essa religiosa se identifica dizendo:

“Não tenhais medo! Eu sou a Irmã M.G.” (uma religiosa falecida, com 36 anos de idade, no dia 22 de fevereiro de 1871). (Manuscrito, p. 7).

O Manuscrito do Purgatório contém o que foi escrito no diálogo desta alma, durante o período citado. Destacamos os seguintes trechos:

É verdade que não sois digna, mas Deus permitiu isto tudo... Ele é o Senhor e concede as Suas graças a quem apraz-lhe. (Manuscrito, p. 15). Eu compreendo bem o vosso embaraço. Eu sei o que tendes sofrido com isto, mas já que Deus o permite, e é
para meu alívio, deveis ter piedade de mim, não é? [...] (Manuscrito, p. 35-36).

- Conhecei-vos uma às outras no purgatório? As almas se comunicam entre si quando Deus o permite, porém, à maneira das almas, sem palavras...
- Sim, é verdade que eu vos falo, mas sois um espírito! Havíeis de me compreender se eu não pronunciasse as palavras?

Para mim, pois que Deus o permitiu, eu vos compreendo sem que pronuncieis palavras com os lábios. Há, entretanto, comunicações de almas assim quando vos vem um bom pensamento pelo vosso Anjo da Guarda, ou por Deus mesmo. Eis a linguagem
das almas. (Manuscrito, p. 46).

É uma lembrança bem doce para as almas do outro mundo, ver que os parentes e os amigos não as esqueceram na terra, [...] (Manuscrito, p. 50).

Para concluir gostaria de lembrar uma reportagem interessantíssima do programa Fantástico, da Rede Globo, que mostrou pela primeira vez ao Mundo, por cerca de quinze minutos, as imagens que nunca foram reveladas por outra televisão. Um segredo guardado há pelo menos 104 anos pela Igreja Católica acaba de ser desvendado: os espíritos se comunicam também no seio da própria Igreja.

Quem afirma é o pesquisador de fenômenos paranormais baiano Clóvis Nunes. Ele conseguiu filmar e fotografar o Museu das Almas do Purgatório, em Roma, e revelou que ali estão registrados, silenciosamente, fatos incontestáveis que legitimam a comunicação de espíritos.

Tudo começou com um incêndio misterioso na inauguração de um altar, em 1897. Os fiéis, ao apagarem o fogo, perceberam do surgimento das chamas um rosto desenhado pelos resíduos da fumaça que se encontravam no mármore. Conforme Clóvis apurou, o curioso é que não havia nada de combustível no local. Concluíram juntamente com o padre Victory Juet, que a materialização daquele rosto, cujos resíduos estão intactos até hoje, se tratava de um fenômeno paranormal insólito.

Com o tempo, o acervo neste sentido foi se ampliando, com peças vindas de outras igrejas. O parapsicólogo afirma que as relíquias são imagens surpreendentes que revelam que as comunicações espirituais na Igreja são evidentes e acontecem em muitas épocas. Ele relatou detalhes de sua ousadia, em driblar a segurança e trazer os segredos à tona. Cita casos de diversos padres que não só admitem a comunicabilidade com os espíritos, como também escreveram livros e fazem conferências sobre o assunto. O depoimento mais marcante é do próprio Papa João Paulo II, que disse uma frase muito expressiva proferida Dia de Finados, 2 de novembro de 1983, num dos seus pronunciamentos públicos em Roma, na Praça de São Pedro: "O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".


É claro que não queremos convencer ninguém, mas é sempre bom parar pra pensar se alguns antigos dogmas já não estão com prazos vencidos, senão todos eles como acredito particularmente,

Abraços!

Morpheu

Um comentário:

  1. Parabéns pela pesquisa e pelo post que nos ajuda a abrir um pouco mais a mente para esses temas.

    Abs,

    David

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