Os animais levados ao canil ficam três dias a espera dos possíveis donos.
Para adoção, animais passam por exames.
Para adoção, animais passam por exames.
O Centro de Controle de Zoonoses de Ji-Paraná, RO, captura mais de 120 animais entre cães e gatos, por mês, nas ruas do município. O serviço de captura ocorre três vezes por semana. O objetivo é recolher animais abandonados e agressivos que apresentam risco à população.
Os animais levados ao canil ficam três dias a espera dos possíveis donos; terminado o prazo, passam por uma avaliação feita pelos veterinários, após exames, para então ficarem disponíveis à doação.
O centro abriga 18 cachorros e 15 gatos, aptos a adoção. “A procura pela adoção é razoável. Muitas vezes a pessoa tem o desejo de adotar um animal, mas os disponíveis para a adoção não fazem o perfil esperado”, explica Gilvan Agostinho, veterinário do Centro de Controle de Zoonose em Ji-Paraná.
De acordo com Gilvan, Ji-Paraná é um município livre da doença que mais atinge cachorros e gatos, a raiva. Na maioria dos casos em que o animal tem que ser sacrificado, o vírus cinomose já o infectou. A doença atinge cães abandonados, que sem tratamento não resistem à doença.
A taxa para adoção dos animais varia de cinco a quinze quilos de ração, que retornam para os animais que continuam no canil.
Parques de SP ganham placas contra abandono de animais
Largar animais em áreas verdes, além de ser uma crueldade, é considerado crime pela legislação brasileira
Ato de largar animais como cães e gatos é mais frequente em parques públicos, segundo levantamento feito por grupos voluntários
São Paulo - Está previsto no artigo 32 da Lei federal 9.605/98 de Crimes Ambientais: abandonar animais - sejam eles silvestres ou domésticos, nativos ou exóticos - é crime, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. E mais: caso o bicho abandonado morra, a pena do criminoso pode aumentar de um sexto a um terço.
Mesmo assim, abandonar animais em áreas verdes, infelizmente, ainda é uma prática muito comum no Brasil. Para tentar coibi-la, a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo (SMA) espalhará 20 placas informativas nos parques públicos do Estado onde, segundo levantamento feito por grupos voluntários, o ato de largar animais, como cães e gatos, é mais frequente.
As placas informam que o abandono aos bichos é um crime ambiental que, além de tudo, pode gerar impactos negativos no meio ambiente sobretudo nas espécies nativas que vivem nos parques públicos - e, também, na saúde dos seres humanos que frequentam
Animais abandonados:
- ficam condenados a uma vida indigna;
- competem por espaço e alimento com a fauna silvestre;
- ficam expostos a doenças que, inclusive, podem ser transmitidas aos humanos;
- se reproduzem descontroladamente e
- podem se tornar agressivos, sendo um perigo para os frequentadores dos parques públicos e, sobretudo, para as crianças.
- competem por espaço e alimento com a fauna silvestre;
- ficam expostos a doenças que, inclusive, podem ser transmitidas aos humanos;
- se reproduzem descontroladamente e
- podem se tornar agressivos, sendo um perigo para os frequentadores dos parques públicos e, sobretudo, para as crianças.
A ideia da SMA é conscientizar as pessoas de que abandonar nunca é a melhor solução e ainda incentivá-las a denunciar - na Polícia Militar Ambiental (190) ou no Disque Ambiente (0800 11 3560) -, caso presenciem algum tipo de maltrato aos animais.
Por enquanto, 12 placas informativas serão instaladas no Parque Estadual Alberto Löfgren, na zona norte, quatro no Parque Villa-Lobos, na zona oeste, e outras quatro aguardam definição.
O lançamento oficial da iniciativa acontece nesta quinta-feira (04), não por acaso, o Dia Mundial dos Animais. De acordo com a SMA, outros parques públicos, da capital e também do interior, serão contemplados pelo projeto até o ano que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário