terça-feira, 1 de maio de 2012

Trabalhadores brasileiros exporão suas principais demandas

Brasília, 1 mai (Prensa Latina) Sob os lemas "Desenvolvimento com menos impostos", e "mais salários e empregos", os operários brasileiros celebram hoje o Dia Internacional dos Trabalhadores, com atos político-culturais nas principais cidades do país.

  De acordo com comunicados de cinco das seis maiores centrais sindicais, as marchas, concentrações e outras atividades levantarão as bandeiras de luta pela defesa da indústria nacional e do emprego, pelo aumento real do salário e pela redução da jornada a 40 horas semanais.

Também estarão entre as demandas dos operários brasileiros o aumento real dos benefícios dos aposentados, trabalho igual e salário igual, a reforma agrária e condições dignas de trabalho.

No ato da praça Campo de Bagatelle, em São Paulo, estarão unidas as centrais sindicais União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical (FS), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGT).

O presidente da CTB, Wagner Gomes, afirmou no portal criado para a celebração do 1o de Maio de 2012 que "o Brasil vive um bom momento, o desemprego está em um nível baixo e o povo demonstra grande otimismo em relação ao futuro".

Dentro desse contexto, Gomes defende que a festa dos trabalhadores deste ano deve ser comemorada no Brasil com "uma boa dose de reflexão sobre o país que queremos". "Corresponde aos trabalhadores tomar seu lugar neste momento histórico e assumir o papel protagônico nas mudanças sociais necessárias no Brasil", sublinhou o líder sindical.

A parte cultural do ato central terá como protagonistas principais os artistas Paula Fernandes, Eduardo Costa, Marcos e Belutti, Edson e Hudson, João Netto e Frederico, Léo Magalhaes, KLB, Daniel, Cessar Menotti e Fabiano, Padre Alessandro Campos e Inimigos da HP. O cantor Latino fechará o espetáculo.

Ontem à noite, em mensagem à nação devido à efeméride, a presidenta Dilma Rousseff assegurou que é inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos do mundo, continue com uma das taxas de juros mais altas do planeta.

"Estes valores [dos juros] não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso. Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para as empresas e para o consumidor", apontou Rousseff.

Dilma ressaltou que para usufruir cada vez mais da riqueza do Brasil, o trabalhador precisa de melhores empregos, de salário digno, de educação de qualidade e de formação profissional adequada às necessidades do mundo moderno.

"Para garantir esses direitos do trabalhador, o país precisa consolidar seu crescimento, equilibrar sua economia, diminuir as desigualdades, proteger sua indústria e sua agricultura, desenvolver novas tecnologias e ser, a cada vez mais, competitivo e soberano no mundo", destacou a mandatária.

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